sábado, 26 de novembro de 2011

SONHADO MUNDO ILESO... NA CORRENTEZA DE UM MAR DE PECADOS (V)

Nos círculos que dançaste no meu peito,
Cujos rastros sinto aqui tão bem cravados,
Frutificam as raízes do teu leito
Destes entes nunca antes bem amados.

Eu que andava já tão cheio de vazio
E via no horizonte uma barreira
Jão não sinto esse limite, nem o frio
Que acompanha estas "Noites da Madeira".

Estou sozinho, mas tão bem acompanhado
Pela linha que me liga ao coração
Do teu verso tão gentil e delicado:
Poesia que guiou a minha mão.

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